O Estudo “Economia da Informação e Internet”, do Observatório Softex, realizado com dados até 2010, aponta que até o período pesquisado havia 1,2 milhão de pessoas especialistas em TIC no Brasil. Sendo que 6,8% (80,8 mil) exerciam ocupação de nível gerencial, 34,3% (410,8 mil) tinham perfil de competências de nível superior e os quase 60% restantes (704,5 mil) possuíam perfil técnico de nível médio.
Em 2010, pondera ainda o levantamento, a Economia da Informação representava 2% do total da força de trabalho do país, contando com 1,4 milhão de pessoas, entre empregados, autônomos e empregadores. Cerca de 80% desse total encontrava-se no mercado formal, possuindo registro trabalhista e/ou previdenciário, o que é, de certa forma, contraditório, já que o mercado de serviços tem um vasto números de profissionais conhecidos como PJs – pessoas jurídicas – o que acirra o debate sobre a precarização das relações de trabalho.
Comparativamente ao total de pessoas com carteira registrada no país, os profissionais ocupados na Economia da Informação possuem idade média mais baixa e são, principalmente, os mais jovens que estão postergando a contribuição previdenciária. Também em 2010, 7,6% do total da força de trabalho brasileira, ou seja, 6,3 milhões de pessoas, era composto por especialistas em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e usuários de TIC. A maioria, 4,2 milhões, era de usuários básicos de TIC.
A pesquisa “Economia da Informação e Internet” é a nova publicação que integra a série Cadernos Temáticos do Observatório, unidade de estudos e pesquisas da Softex. A inciativa contou para a sua realização com o apoio da Financiadora de Estudos e Projeto (Finep) e do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). O levantamento constatou que o setor brasileiro de Economia da Informação chegará ao final deste ano com 147 mil empresas e uma receita bruta de R$ 490 bilhões, estima o Observatório Softex
Convergência Digital – Carreira
Fonte: Do UOL