Com o intuito de estimular o enfrentamento ao racismo e apresentar formas de combater a discriminação racial, a Faculdade Serra da Mesa através da CEPPG coordenada pelo Professor Me. Marco Aurélio Esteves realizou uma palestra no dia 27/11 segunda feira, com o tema: Combate ao racismo fazendo referência também ao Dia da Consciência Negra celebrado em 20 de novembro.
Para o diretor da FaSeM Professor Me. Rodrigo Gabriel Moisés, falar sobre esse tema é sobretudo tratar da identidade do povo brasileiro. “Passamos por um período sombrio, em que ressurgem movimentos racistas e grupos retrógrados que nos desafiam e nos motivam a discutir cada vez mais essa pauta. Desta vez, não só destacaremos a questão como fazemos todos os anos, mas didaticamente falaremos sobre o que temos à nossa disposição para combater esta enfermidade social, que é o racismo”, enfatizou.
O evento contou também com a apresentação da história da comunidade Quilombola João Borges Vieira da cidade de Uruaçu, feita pela sua filha ilustre Domingas Quilombola, onde a mesma citou que a maioria das comunidades Quilombolas, no início do processo de identificação, encontrava-se politicamente desorganizada. Afora algumas associações locais, elas não possuíam uma entidade ordenada em âmbito regional ou estadual que pudesse as representar na defesa dos seus direitos, não apenas trabalhadores, mas também como grupos sociais culturalmente diferenciados. Citou também o artesanato como, a principal atividade desenvolvida pelo grupo de mulheres e jovens quilombolas do município.
Posteriormente o evento contou com uma mesa redonda com o tema: Racismo e Movimentos de Resistências, onde os interlocutores eram o professor doutor pela Universidade Federal de Goiás Pedro Barbosa e o Professor Mestre pela Universidade Estadual de Goiás Neilson Silva mendes. Onde os mesmos destacaram que, o racismo é a discriminação social que tem por base um conjunto de julgamentos pré-concebidos que avaliam as pessoas de acordo com suas características físicas, em especial a cor da pele baseada na preconceituosa ideia de superioridade de certas etnias, tal forma de segregação está impregnada na sociedade brasileira e acontece nas mais diversas situações.